A Prefeitura de Resende, através do Comitê de Combate à Dengue, já tem um calendário para o mutirão de combate à dengue na primeira semana do mês de junho. A ação vai percorrer cinco bairros. O mutirão acontece por meio da Secretaria Municipal de Saúde com os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, terá início na próxima semana (confira o cronograma abaixo).
As atividades acontecem durante todo o ano e incluem visita domiciliar, ações de panfletagem e orientação sobre possíveis depósitos de resíduos, além da explicação sobre a importância dos 10 minutos semanais para eliminar focos do mosquito. Em junho haverá a circulação de carros de som, com orientações sobre o combate.
A mobilização consiste em conscientizar a população e eliminar os focos do mosquito Aedes Aegypt. Os profissionais que adentram as residências mediante autorização do proprietário promovem um trabalho rápido e essencial nesta luta pela saúde coletiva no município;
– O município não descansa no combate à dengue. O comitê de combate está mensalmente se organizando para desenvolver os trabalhos junto à população, que também é aliada essencial nesse processo. Pedimos a compreensão das pessoas para que abram as portas para as equipes e também que dediquem poucos minutos do dia para averiguar os pontos que podem ser criadouros do mosquito. Desse jeito, vamos continuar mantendo a dengue sob controle – explicou o secretário de Saúde, Tande Vieira.
De acordo com o CCZ, a escolha dos bairros acontece de acordo com a maior quantidade de amostras positivas do Aedes Aegypti nas residências, de acordo com o último Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa).
Cronograma do mutirão da dengue da primeira emana de junho
30/05 – Surubi
31/05 – Alto Surubi
01/06 – Novo Surubi
02/06 – Vila Verde
03/06 – Centro
Armadilhas ovitrampa
Além do mutirão para combater o mosquito Aedes Aegypti, os profissionais do CCZ definem locais e instalam as armadilhas ovitrampa em algumas residências, que são vasos (tipo de planta na cor preta) com uma paleta de madeira dentro. Os locais são definidos estrategicamente pelo comitê, baseado nos locais com maior incidência do mosquito.
A ovitrampa é posicionada em um local que simula o ambiente perfeito para a procriação do inseto. Dentro do recipiente é colocado uma quantidade de água que pode ser adicionada uma substância atrativa à fêmea para que ela deposite os ovos no recipiente. Depois de um determinado tempo, as equipes retornam para coletar a armadilha e, consequentemente, observar a incidência de mosquitos naquela região. Esse controle ajuda no desenvolvimento de ações de combate, antes de o mosquito se proliferar.