O mês de agosto é dedicado ao incentivo ao aleitamento materno. Conhecido como agosto dourado, por conta do “padrão ouro” do leite materno, a campanha esclarece mitos e verdades sobre o aleitamento materno.
O primeiro ponto a ser entendido, de acordo com a pediatra Amanda Ramos Neves, pediatra e chefe da Linha de Cuidado de Pediatria da LIV Saúde, é que “amamentar é muito mais do que nutrir a criança”.
– É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, e repercute no estado nutricional e imunológico da criança, no seu desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, em sua saúde no longo prazo, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe – explica.
A Organização Mundial de Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida. Após os seis meses, começa a introdução alimentar, e a amamentação deve seguir até os dois ou mais, quando, em geral, ocorre o desmame espontâneo.
Em caso de mães que enfrentam problemas para amamentar, o recomendado é que procurem ajuda de um profissional especializado. A pediatra também esclarece um mito: não existe leite fraco.
– Apesar de a alimentação variar enormemente entre as pessoas, o leite materno, surpreendentemente, apresenta composição semelhante para todas as mulheres que amamentam do mundo. Apenas as com desnutrição grave podem ter o seu leite afetado na sua qualidade e quantidade – conclui Amanda.
Crédito para Foto: DIvulgação LIV Saúde