Ontem o candidato a deputado federal Lindberg Farias esteve em Volta Redonda em uma plenária, com apoiadores. Inês Pandeló (PT), candidata a deputada estadual, esteve presente na ocasião e enfatizou um problema que vem afetando a cidade do Aço, após a CSN, se tornar privatizada. Terrenos e prédios que a siderúrgica possuía enquanto uma empresa estatal também foram privatizados, deixando a população a mercê de uma empresa, tirando a autonomia do município. O evento, que aconteceu no Clube Umuarama, é um desses locais, que serviu como exemplo para mostrar a importância do movimento ‘Terras de Volta’.
Inês Pandeló destacou que acompanha o movimento, para que a cidade de Volta Redonda tenha mais autonomia sobre suas terras, e ressaltou que uma empresa não pode controlar uma cidade dessa forma. Lindberg afirmou que apoia a causa e que, caso eleito, também lutará ao lado da população para sanar este problema.
Outro ponto destacado pela candidata a deputada estadual, foi a grande pilha de escória da Companhia Siderúrgica Nacional, no bairro Brasilândia, que já arrasta uma longa discussão no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Segundo Inês, existe uma necessidade urgente de minimizar os impactos socioambientais causados. Em junho, em uma reunião do MPRJ, foi destacado por especialistas que a pilha vem crescendo e avançou para as proximidades das margens do Rio Paraíba do Sul.
“Uma das minhas bandeiras é a preservação do meio ambiente e estarei nessa luta, ao lado da população volta-redondense, para que esses e outros problemas sejam de uma vez por todas sanados. O Rio Paraíba, que é o principal abastecedor de água da nossa região, deve ser protegido, assim como a saúde da nossa população”, finalizou.
Fotos Ana Beatriz Chagas