O número de presos na operação “Asfixia”, deflagrada na madrugada da última sexta-feira (dia 30), em Barra do Piraí, aumentou de nove para onze. A informação foi dada pelo delegado titular da 88ª DP, Antonio Furtado, nesta segunda-feira, dia 03. Dois homens, de 22 e 27 anos, foram presos no fim da tarde de sexta-feira (dia 30) por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A participação deles e dos outros nove presos em uma facção criminosa foi apontada no relatório de inteligência elaborado pelo GAP (Grupo de Apoio aos Promotores) e complementado pela 88ª DP. Cerca de 50 agentes, entre policiais civis da unidade e de outras delegacias da região, além de militares do 10º BPM, atuaram na ação que visou o combate à criminalidade, sobretudo à venda de drogas e aliciamento de menores, nos bairros Muqueca, Maracanã e Grota do Neném.
O suspeito de 27 anos, cujo irmão foi preso horas antes, na primeira parte da operação, foi encontrado em casa, após denúncias anônimas. Furtado afirmou que o acusado estava arrumando uma mala com roupas para fugir, quando foi surpreendido pelos agentes. Já o segundo preso, de 22 anos, foi capturado rondando a delegacia. Os policiais desconfiaram da atitude do suspeito, que tentou fugir ao notar a aproximação dos agentes.
O delegado adiantou que as investigações continuam e que, em breve, novas operações serão realizadas para desarticular o tráfico em outras localidades da cidade. Para ele, os números revelam a expressividade da ação.
“Um total de 11 presos, apreensão de uma arma calibre 22, 105 pinos de cocaína, 4 pedras de crack, 34 sacolés de maconha e 18 celulares, demonstram o resultado do trabalho em conjunto das forças de segurança, do GAP e do MPRJ. Como delegado titular, agradeço mais uma vez a atuação dos policiais militares, que foram fundamentais e decisivos para o sucesso da operação. Também não podemos esquecer da colaboração da população, que denunciou e nos ajudou a prender mais um suspeito. Seguimos trabalhando muito, para que o cidadão possa viver com tranquilidade e os criminosos estejam na cadeia”, concluiu.
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