Guilherme França é um talentoso produtor musical que trilhou um caminho extraordinário desde seus dias na igreja Nova Vida em Rocha Miranda até os palcos de Hollywood. Aos 14 anos de idade, ele começou sua carreira profissional como diretor musical na igreja, onde sua paixão pela música foi despertada. Durante esse tempo, também participava de várias rodas de samba no Rio de Janeiro, mergulhando no rico cenário musical da cidade.
Entrou para o grupo de samba Família Macabu, uma união que perdura até hoje. Em 2016, o álbum “Costumeiro” foi lançado, apresentando uma colaboração especial com um dos grandes nomes do samba, Arlindo Cruz, na música “Já Passei Pelos Terreiros”. A Família Macabu é considerada um dos principais expoentes do futuro do samba brasileiro, graças à sua inovação harmônica e poética.
Guilherme França deixou sua marca na Família Macabu ao introduzir a guitarra como um elemento moderno no som do grupo. Ele foi o responsável por trazer esse instrumento para o samba tradicional, desafiando as convenções do gênero e sendo aclamado pela crítica. Sua contribuição ajudou a abrir novas possibilidades sonoras dentro do samba, especialmente no partido alto.
Aos 18 anos, Guilherme entrou para o grupo “Artes e Transformação Social”, uma plataforma que o levou a participar do curso de verão da CalArts (California Institute of the Arts) em 2015. Ele se destacou como aluno, e sua foto foi até mesmo publicada em um post na cidade de Los Angeles. Em 2013 e 2014, por meio do “Artes Transforma”, Guilherme embarcou em duas turnês pelos Estados Unidos, tocando em faculdades renomadas como Spelman College, Brown University e CalArts. Durante essas turnês, ele teve a honra de se apresentar para figuras inspiradoras como Andrew Young, braço direito de Martin Luther King.
Atualmente, Guilherme França desempenha um papel fundamental como mentor no projeto “Artes Transformação Social”, que visa transformar a vida de jovens sem oportunidades por meio da arte. Sua função é ser um exemplo de sucesso e facilitar o processo criativo e profissional desses jovens, abrindo caminhos para que eles possam viver de suas próprias expressões artísticas.
Em 2015, Guilherme começou a tocar com Tiago Peres, um artista da renomada gravadora gospel Graça Music. Sua contribuição foi fundamental para que Tiago fosse contratado pela gravadora, fortalecendo ainda mais sua carreira. Em 2018, Guilherme mudou-se para Hollywood e ingressou no renomado Musicians Institute, onde se destacou como aluno. Ele era frequentemente convidado para fazer participações especiais nos shows de seus professores e teve a oportunidade de tocar com nomes como Kiko Loureiro, do Megadeth, e Scott Henderson, da Chick Corea Elektric Band. Além disso, ele se apresentou no lendário Baked Potato, famoso clube de jazz e fusion.
Durante a pandemia, Guilherme prestou serviços de produção para a Orquestra Sinfônica de Sacramento, na Califórnia, utilizando seu conhecimento e talento para adaptar-se ao ambiente online. Ele também produziu diversos artistas de forma remota.
Em 2021, Guilherme lançou seu primeiro EP como artista solo, intitulado “Favela Soul”. O álbum instrumental tem como objetivo difundir a cultura brasileira pelo mundo e foi produzido por ele mesmo.
Ao retornar ao Brasil, Guilherme França teve a oportunidade de tocar, gravar e compartilhar o palco com diversos artistas de renome, como L7, um dos maiores rappers do Brasil; Jotta A, uma das maiores vozes do país; Gui Valença, com quem gravou para o projeto Sofar Sounds; e Kiaz, artista da Rodamoinho, empresa de Anitta.
Além de atuar como produtor, Guilherme tem se dedicado a desenvolver a carreira de artistas, como Cammie, que hoje acumula mais de 15 milhões de streams nas plataformas digitais e 25 milhões de visualizações no YouTube. Por meio do trabalho conjunto, ele assinou com a gravadora americana Super Pop, cujo proprietário e equipe incluem Michael Binikos, que fez parte da carreira de Michael Jackson.
Recentemente, Guilherme também começou a produzir Karen Silva, ajudando-a a aumentar seu alcance nas redes sociais. Em apenas seis meses, Karen viu seu número de seguidores no Instagram crescer de 15 mil para 116 mil, impulsionado por um vídeo viral com mais de um milhão e meio de visualizações. O trabalho de Guilherme como produtor vai além de gravar os artistas, ele se dedica a desenvolver suas carreiras e proporcionar oportunidades para que eles alcancem o sucesso.
A trajetória de Guilherme França é um testemunho inspirador de um produtor musical que encontrou seu caminho do bairro Honório Gurgel, no Rio de Janeiro, até os holofotes de Hollywood. Sua dedicação à música e seu compromisso em ajudar outros artistas a alcançarem seus sonhos continuam impulsionando-o a explorar novas fronteiras e romper barreiras.
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