Uma pessoa foi encaminhada à delegacia da cidade para o registro de ocorrência e apuração dos fatos
Durante um patrulhamento preventivo, na tarde de segunda-feira (08), agentes da Guarda Ambiental de Barra Mansa avistaram um galpão, localizado na estrada que liga Floriano a Rialto, onde existiam atividades suspeitas. Ao se aproximarem, a equipe constatou que o espaço estava sendo utilizado para realizar armazenamento de um composto químico, o ARLA 32. Foram identificados sete tanques plásticos, de aproximadamente 20 mil litros cada, dos quais cinco estavam cheios do produto. No local também havia um caminhão tanque descarregando o composto químico.
Devido à falta de licenciamento da atividade, a situação configura crime ambiental, conforme previsto no Artigo 60 da Lei 9.605 de 1998. O motorista foi encaminhado para a 90ª Delegacia de Polícia de Barra Mansa e, por determinação da autoridade policial, a carreta ficou apreendida para apuração do caso. A multa por crimes como esse pode chegar a R$ 50 milhões.
De acordo com o gerente de fiscalização da Guarda Ambiental de Barra Mansa, Felipe Rodrigues, os compostos químicos necessitam de um armazenamento adequado para que não ocasione danos ao meio ambiente. “O ARLA 32 não é considerado um produto perigoso, porém o manejo incorreto, como o descarte no solo ou no rio, pode modificar as características do meio ambiente. De acordo com a equipe que fez o patrulhamento, já no portão era possível sentir um forte odor químico e no chão estava um material esbranquiçado”, explicou Felipe.
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