Devido às fortes chuvas, foi necessária a abertura do vertedouro da Represa do Funil, porém a vazão do Rio Paraíba ainda está baixa
A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), continua atenta às condições climáticas e segue realizando o monitoramento de áreas consideradas de risco, como encostas e margens de rios.
De acordo com a COMPDEC, o alto acúmulo de água na Represa do Funil tornou necessária a abertura do vertedouro, em 100m³. Apesar de cheio, o Rio Paraíba do Sul está com vazão em 467m³, significando que até o momento não há risco de transbordo. A Defesa Civil segue em alerta, monitorando os rios, em caso de ameaça e transbordamento as sirenes serão acionadas e os moradores serão alertados por meio de SMS.
João Vitor da Silva Ramos, coordenador da Defesa Civil de Barra Mansa, informou que as equipes estão nos locais mais críticos da cidade, acompanhando o nível dos rios e amparando a população. “Estamos em constante estado de alerta e monitoramento. Hoje contamos com dez equipamentos de sirenes nas áreas mais críticas. Até o momento não é necessária a instauração de pânico, mas vamos seguir com o nosso trabalho de preservar vidas e informar a população sobre os riscos”, disse.
Os principais pontos críticos no momento, segundo João, são os bairros: Centro, na altura da Av. Argemiro de Paula Coutinho, Ano Bom, Roberto Silveira, Vila Maria, Vila Nova, Vista Alegre, Nova Esperança, São Luiz, Boa Sorte, Piteiras, Colônia Santo Antônio e a Vila dos Remédios, no distrito de Floriano. “Esses locais são os que mais nos preocupam no momento, por isso deslocamos as equipes para que o acompanhamento seja mais eficaz”, frisou o coordenador.
Verba de aproximadamente R$30 milhões
Um trabalho em conjunto envolvendo a Defesa Civil e a Secretaria de Planejamento Urbano possibilitou o pleito de uma verba de quase R$ 30 milhões para construção de obras de contingência nos lugares mais críticos de Barra Mansa.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, o município conta com uma topografia irregular e é cortado por cinco bacias hidrográficas, o que acaba gerando muitos pontos de alagamento.
– Ano passado registramos mais de 450 ocorrências de deslizamento, porém nenhum óbito. Isso se deve graças ao trabalho de monitoramento da Defesa Civil, aos alertas emitidos e às ações do nosso plano de contingência – finalizou.
Fotos: Chico Assis