Em menos de três horas após o crime, uma operação integrada envolvendo agentes da 166ª Delegacia de Polícia (DP), sob o comando do novo delegado Dr. Roberto Ramos da Silva Santos, o 33º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e a Secretaria Municipal de Segurança Pública, por meio do Proeis e do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), resultou na identificação e prisão dos suspeitos de serem os responsáveis pelo assassinato de William Robson Queiroz, maqueiro da rede municipal de saúde. O crime ocorreu na noite de quinta-feira (9), no bairro Morro da Cruz, em Angra dos Reis.
William, residente no Encruzo da Enseada, foi alvejado com pelo menos sete tiros, incluindo disparos na nuca, quando descia de um ônibus a caminho de casa, por volta das 20h30. O atirador estaria à espreita e teria fugido após os disparos em um Nissan Kicks azul, que teria dado cobertura ao ataque. O motorista do veículo também teria participado do crime. Ambos foram presos por volta das 23h30.
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Assim que o homicídio foi comunicado, o Setor de Inteligência da 166ª DP acionou a Secretaria Municipal de Segurança Pública. O veículo utilizado pelos suspeitos foi monitorado pelas câmeras de segurança, e o Nissan Kicks foi localizado abandonado na Caputera. Durante as buscas, as autoridades descobriram que um Citroën C3 cinza escuro também foi usado para dar suporte à fuga. A dupla seguiu em direção à Verolme e, posteriormente, ao Rio de Janeiro, mas acabou interceptada no posto da Polícia Militar em Conceição de Jacareí, onde foi montado um cerco que culminou na prisão dos suspeitos.
Durante as investigações, foi revelado que o autor dos disparos seria namorado da sobrinha de Willemsen Luiz da Silva, conhecido como “Vidigal”, um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) em Angra dos Reis e que está preso desde maio de 2024, após ser capturado durante uma operação conjunta das Polícias Federal, Civil e Militar em Duque de Caxias. Vidigal seria o mandante do crime.
De acordo com a polícia, Vidigal teria ordenado a execução de William por este manter amizade com policiais. O homicídio inicialmente estava planejado para ocorrer durante os festejos de final de ano, mas o plano foi adiado devido à falta de oportunidades. O caso continua sendo investigado para identificar possíveis novos envolvidos e os desdobramentos da atuação de Vidigal de dentro da prisão.