O vereador Lela, de Volta Redonda, se manifestou no final da manhã desta quinta-feira (1º) por meio de uma rede social, publicando uma nota a respeito da ação realizada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em seu gabinete, mais cedo, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão. Segundo informações do MPRJ, a investigação se concentra na possível contratação de funcionários fantasmas pela Câmara Municipal, porém apenas o vereador e um nomeado foram alvos dos mandados.
Na nota, Lela afirma que “todas as informações e documentações já foram entregues ao Ministério Público”. Ele também expressa sua tranquilidade quanto à sua idoneidade. O vereador esclarece que a denúncia está relacionada à nomeação de um funcionário fantasma, o que ele nega veementemente. Segundo Lela, o cargo de assessoria comunitária é real e o assessor mencionado, Jorge Amado, conhecido como “Baianinho”, desempenha um excelente serviço junto às comunidades da cidade.
De acordo com o MPRJ, foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão, autorizados pela 1ª Vara Criminal de Volta Redonda. Um mandado foi cumprido na residência do vereador e outro em seu gabinete na Câmara Municipal. Os outros dois mandados foram destinados à residência de Baianinho e ao seu local de trabalho.
A ação do Ministério Público em relação ao gabinete do vereador Lela causou repercussão na cidade, gerando questionamentos e discussões sobre o caso. A investigação seguirá seu curso e os envolvidos terão a oportunidade de apresentar sua defesa.